Foram nove longos dias a acordar sem despertador. Era o sol a entrar pela janela que me obrigava a abrir os olhos devagar, devagarinho. Nove dias a tomar o pequeno-almoço no sofá, ao som dos desenhos animados (como antigamente). Nove dias sem horários e em que só tinha compromissos comigo mesma, que podia decidir cumprir ou cancelar à última hora, sem quaisquer remorsos. Foram nove dias de puro descanso, paz e pouco mais. O dolce far niente de que tanto precisava.
Mas....... Eis que hoje chegou o momento de voltar à dura realidade! Rotinas, trabalho, roupa formal, metas, trânsito... ai! Até me dói o coração! A mim e ao Artur que parecia achar que o som do despertador era uma miragem ou um sonho, em vez do habitual sinal para saltar para fora da cama! Sim, sim Artur. Hoje é dia de deixar a preguiça, pelo menos para a dona!
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