À medida que envelhecemos, há dois tipos de pessoas na vida. As que prefeririam recuar no tempo e voltar a ter a plenitude de quando eram mais jovens, ignorando ou mesmo odiando o seu dia de aniversário por toda a carga que traz consigo. E as que aceitam que envelhecer faz parte, acarreta vivências, aceitação e amor próprio. Sem dúvida, pertenço a este segundo grupo. Sempre gostei do meu aniversário. Há lá outro dia no ano em que sejamos tão rodeados de coisas boas? Luzes e atenção para o centro do palco... e quem lá está quem é? Sou eu mesma! E depois é festejos, mensagens, telefonemas, presentes, miminhos... tudo a pensar em mim! Ignorando desde já o que o meu lado egocêntrico acabou de escrever (e que muitos de vocês já estarão certamente a criticar ), o aniversário é sem dúvida um momento para olhar para mim própria. Medir expectativas. Há dez anos atrás o que é que a Joana Neves julgava que viria a ser com 30 anos? Ironia da vida, do destino ou do caminho que esta no