"O amor é uma coisa estranha que floresce em nós e nos transforma. Faz colorir a vida. Torna tudo mais rosa e romântico. Mas porque razão ninguém nos diz, quando aprendemos a amar, que é tão fácil quanto odiar?
Hoje sei que o amor pode ser de uma grandiosidade tal que quase não cabe no peito. Aprendi a amar e amo-te, de facto, profunda e intensamente. Amo-te de cada vez que me abraças quando chego. Pela forma como me apertas. Pela doçura que tens no olhar quando me vês. E até pela ternura com que dizes me amas. Amo-te quando cuidas de mim e te preocupas pelo tempo em que estive sozinha. Amo-te porque me enches de beijos e me fazes perceber o quanto sentiste a minha falta. Amo-te e pronto.
Mas no meu peito cresce também um outro sentimento. Há uma espécie de ódio dilacerante que me consome, ao mesmo tempo, que me faz amar-te ainda mais. Odeio-te porque me deixas ir. E odeio-te quando és tu que vais. Odeio-te pela forma como os teus olhos se enchem de lágrimas que não deixas sair. E pela ternura com que as tuas mãos me acariciam. Odeio-te por me dizeres que estás sempre aqui, quando ambos sabemos que não estás. Pela rapidez com que te despedes e pela urgência de seguir.
Na verdade, talvez não seja a ti que se dirige este meu ódio estonteante, mas àquilo que teima em afastar-me de ti. Ao que nos leva para longe um do outro quando eu já não sei estar sem ti. Às vezes amo, outras odeio. Porque no meu coração só há lugar para ti."
Hoje sei que o amor pode ser de uma grandiosidade tal que quase não cabe no peito. Aprendi a amar e amo-te, de facto, profunda e intensamente. Amo-te de cada vez que me abraças quando chego. Pela forma como me apertas. Pela doçura que tens no olhar quando me vês. E até pela ternura com que dizes me amas. Amo-te quando cuidas de mim e te preocupas pelo tempo em que estive sozinha. Amo-te porque me enches de beijos e me fazes perceber o quanto sentiste a minha falta. Amo-te e pronto.
Mas no meu peito cresce também um outro sentimento. Há uma espécie de ódio dilacerante que me consome, ao mesmo tempo, que me faz amar-te ainda mais. Odeio-te porque me deixas ir. E odeio-te quando és tu que vais. Odeio-te pela forma como os teus olhos se enchem de lágrimas que não deixas sair. E pela ternura com que as tuas mãos me acariciam. Odeio-te por me dizeres que estás sempre aqui, quando ambos sabemos que não estás. Pela rapidez com que te despedes e pela urgência de seguir.
Na verdade, talvez não seja a ti que se dirige este meu ódio estonteante, mas àquilo que teima em afastar-me de ti. Ao que nos leva para longe um do outro quando eu já não sei estar sem ti. Às vezes amo, outras odeio. Porque no meu coração só há lugar para ti."
Que texto tão bonito, adorei! Muitos beijinhos e um óptimo fim de semana <3 Quando puderes passa no meu, fiz New Post ! https://loyalinthefashionworld.wordpress.com/2017/09/29/os-tenis/
ResponderEliminarObrigada! Beijinho
EliminarO amor transforma qualquer pessoa, é o sentimento mais sublime que se pode sentir ao longo da vida. Quando se encontra alguém que nos faz sentir a ambiguidade do amor, amar mas querer odiar, afastar mas querer no nosso peito ardente, então faz tudo sentido. Não se confunda com paixão que é outra coisa.
ResponderEliminarBeijinho
https://escritalhadaa.blogspot.pt
Obrigada Miguel! :)
Eliminar