Foi a fazer o check-in no BeloHorizonte Hotel que realmente caiu a ficha: "Joana estás em África".
Aqui tudo é diferente. A começar pelas pessoas. Não, não falo da cor. Os cabo-verdianos são de uma cor linda, um castanho chocolate que, em alguns casos, parece apenas um bronzeado permanente de fazer inveja! Mas são também donos de uma paciência interminável que chega a ser irritante.
Aqui, não há pressas nem urgências. Não há regras nem organização. Mas também não problemas nem mau humor. "Tudo se resolverá" e sorriso é uma constante, mesmo quando as coisas não correm como era suposto. Foi assim no check-in quando chegamos e foi assim hoje que era suposto terem vindo buscar-nos às 9:15h e "afinal" vieram às 14:15h.
Reclamar? Bem tentei. Mas desenganem-se os que acham que a língua é uma facilidade. É certo que em Cabo Verde o português é a língua oficial, a questão é que sinto que falo mais estrangeiro aqui do que nos muitos outros sítios em que estive! Ao mesmo tempo que é estranho estar noutro continente e ouvir falar a nossa língua permanentemente, mais estranho é, em alguns momentos, perceberes que estão a falar a tua língua e não entendes absolutamente nada. E acreditem não há qualquer preconceito nestas minhas afirmações!
À parte de tudo isto ou talvez mesmo por tudo isto, é uma gente feliz esta que aqui nos recebe de braços abertos para conhecer o seu país, entre música, dança e muitos pregões!
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