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Mensagens

A mostrar mensagens de março, 2009

C’est pas Raymond Domenech!

Objectivo: escrever uma peça sobre o jogo França X Lituânia com um som do internacional Laurent Blan que o Manuel me tinha dado. Ideia brilhante: Procurar um som do seleccionador Raymond Domenech que supostamente consegui num site de informação. Resultado: O último dia do mês do Março ficou marcado como o dia em que fiz a minha primeira grande asneira. Fiz uma peça gira mas com o som de alguém que não era o seleccionador francês! Valeu a intervenção do Manuel Alexandre que percebeu o erro e corrigiu antes de passar em antena. E valeu também a sua boa-disposição e a forma querida como ainda me disse que a culpa era dele e não minha porque confiava em mim mas devia ajudar-me, pelo menos, com os sons franceses. De resto, em termos de trabalho o dia foi normal. De manhã fiz a revista de imprensa desportiva e, durante a tarde, ainda fiz outra peça (desta vez sem enganos). Já a nível pessoal, foi bastante diferente. Ao meio dia fomos almoçar ao chinês e, confesso, foi um almoço bem divertido

C'est bon!

Rever uma ou duas caras conhecidas, falar a nossa língua numa conversa do inicio ao fim, passear sem ter destino nem horas para chegar e rir muito…coisas que já não fazia há cerca de um mês, sim porque daqui a dois dias faz um mês que estou longe de casa! Não foi hoje e sim ontem que, em plena cidade de Paris, tive o privilégio de fazer tudo isto na companhia da Sara e do André e, depois também, da Laura e do Leonardo. E, além de tudo, eles ainda me trouxeram a alegria e as novidades do país à beira mar plantado. "C’est bon!" …esta é provavelmente a única frase que o André sabe pronunciar em francês sem gaguejar mas ele tem razão, isso chega basta para descrever a nossa tarde! Quanto à jornada de segunda-feira, confesso que não foi fácil começar mas trabalho foi coisa que, para variar, não faltou. Estive todo o dia sentada em frente ao computador a fazer RM’s e a editar entrevistas mas valeu a pena, nem que seja só pela satisfação do Ricardo José ao ver o Alfa 18 montado com

Je peux voler

Cada vez mais tenho aquela sensação de me sentir uma jornalista a sério e de estar em casa. É certo que hoje trabalhei muito e andei o dia todo num stress que só conhece quem corre contra o tempo, mas é tão boa essa sensação, é tão bom receber os elogios que recebo sobre esse trabalho e ver reconhecido aquilo que faço dum modo que nunca imaginei que iria acontecer aqui. Hoje já posso acrescentar à lista das tarefas desportivas o Torneio RTL de Futsal e o Campeonato do Mundo de Formula 1. A revista de imprensa essa já é um hábito e acho que vai passar a integrar a grelha do jornal desportivo das 11:30h todas as terças, quartas e sextas-feiras. Para além disso, ainda tive tempo de dar uma mãozinha à Olívia na informação e fazer um pequeno trabalho sobre uma iniciativa da Associação Portuguesa Cultural e Social da vila que me recebeu quando aqui cheguei: Pontault Combault. Depois, sai da rádio, fui às compras, fiz o jantar e agora vim para a cama porque vou ver um filme. Não tivesse sido

Scraps

Uma manhã bem mais calma foi a de hoje. Levantei-me às 8:30h, tomei banho, fui às compras, tomei um pequeno-almoço/almoço e às 12:15h já estava na rádio, fazendo o percurso em cerca de 30min e, o mais importante, sem me perder. Como a vontade de trabalhar estranhamente era pouca, até às 14h nada fiz, senão mandar mails e conversar. Para compensar, das 14h às 15:30h, escrevi, gravei e editei duas peças, uma sobre o Deco que afinal parece estar apto a jogar no sábado contra os suecos e outra sobre a partida Lituania x França que será também no sábado. Dois trabalhos que o Manuel Alexandre já fez passar em Antena às 17:30h e às 19:30h, respectivamente. Aliás, por falar nisso, temos aqui um problema! Ontem, o Artur estava "contentíssimo" a falar no meu regresso à redacção da informação, mas hoje o Manuel deixou claro que quer manter-me no desporto, quanto mais não seja às quartas-feiras a preparar qualquer coisa para a Tribuna. É bom saber que ambos gostam do meu trabalho e, por

Je suis perdue

Hoje foi, de todos, talvez o dia mais difícil e stressante desde que cheguei a terras francesas. Resumindo: levantei-me cedo para chegar à Alfa às 9h e fazer a habitual revista de imprensa desportiva, estive o dia todo a compilar informação para fazer uma peça de 8min sobre a selecção portuguesa, andei muito a pé e, depois, na rádio a saltitar de um lado para o outro com o tempo a passar e perdi-me duas vezes num só dia. Sim, é verdade…perdi-me! Quer dizer, não foi bem perder porque eu nunca deixei de ter uma ideia de onde estava e de como fazer para voltar ao sítio certo mas o facto é que, tanto de manhã como à noite, desci na paragem errada. De manhã não foi problemático, contudo, no regresso fui parar bem longe e, com a "brincadeira", demorei quase duas horas a chegar a casa. O bom de todo este complicado e atribulado dia foi adormecer na companhia do Manuel Alexandre e da Tribuna Desportiva, onde se ouviu a minha voz pela segunda quarta-feira consecutiva.

Mon petit studio

Eram cerca de 10h da manhã quando decidi, por fim, levantar-me. Às 5:30h ainda pensei fazê-lo para ir à rádio mas a vontade de passar quatro horas nos transportes para trabalhar duas não era nenhuma, como tal, decidi ficar em casa, descansar e arrumar o resto das coisas com mais calma. A primeira coisa que fiz foi ligar à Isabel e pedir que avisasse o Manuel da minha ausência, dado que no dia anterior ele estava de folga. Às 13:45h já tinha arrumado tudo, tomado o meu banhinho, brincado muito com os pequenitos (que agora não sei quando volto a ver!), já tinha, também, almoçado e estava naquele momento à espera do Mickael. A minha tarde, essa, foi inteiramente passada na companhia deste simpaticíssimo francês, sendo que sensivelmente das 15h às 19:30h estivemos com a senhoria a preencher papeis, papeis e mais papeis e a ouvi-la falar, falar e falar. No fim de contas posso dizer-vos que, apesar de tudo, ela é muito gentil e preocupa-se muito em saber se estou bem e se as coisas estão do

Une journée d’émotions

4:00h – Parece inacreditável mas o despertador já está a tocar! 5:15h – Estou a sair de casa num pequeno peugeot vermelho que segue em direcção a Paris 5:50h – O Dominique acabou de estacionar o carro no parque subterrâneo do aeroporto de Orly 6:50h – Uma hora depois de termos chegado, aproxima-se a terrível hora da despedida. Foi tão bom tê-los cá e tão difícil vê-los partir. Ainda para mais porque a estadia foi curta e tive pouco tempo para os aproveitar. Mas há que pensar positivo: estou tão bem aqui e já só falta um mês para voltar a rever quem agora está comigo apenas no coração. Só tenho pena de não ter visto a minha mãe embarcar descalça! :) 7:15h – Já corri grande parte do terminal sul do aeroporto e não consigo perceber como apanho o metro. Há que treinar o francês e perguntar! 7:20h – Estou dentro do pequeníssimo Orlyval. Senão me falha a memória (o que é provável!) é assim que se apelida aquela coisa a que chamam metro que vai do aeroporto até Antony mas que mais parece um t

Un weekend avec mes parents

Mes parents et ma première maison

Hoje foi, sem dúvida, um dia repleto de emoções. Comecei cedo e, confesso, senti-me um pouco perdida na rádio. O Artur e o Manuel Alexandre não estavam lá e não me tinham deixado nada orientado para fazer. Decidi, por vontade própria, fazer uma revista de imprensa e duas peças sobre o derby SportingXBenfica que será amanhã para a Final da Taça da Liga. Às 13:30h já tinha tudo escrito, gravado e editado, como tal, achei por bem começar o fim-de-semana mais cedo e assim fiz.Às 15:40h já estava em casa a dar um grande abraço aos meus papás! Passei o resto da tarde a aproveitar os miminhos deles e à noite fomos com o Mickael ver um apartamento. Mais uma coisa feliz num dia que não podia ter corrido melhor porque, finalmente, 19 dias após a minha chegada, arranjei uma casinha para mim. Yupii!

On va faire une interview

Hoje já dormi mais uma horinha que fez toda a diferença, mas o dia, esse não foi menos difícil que o de ontem! Apesar do cansaço, posso dizer que actualmente já me sinto quase verdadeiramente uma jornalista a sério, a bem dizer, uma jornalista desportiva. Cheguei à rádio passavam cerca de 15min das 9h da manhã e às 10h já tinha mais uma novidade para escrever no meu relatório de estágio: uma revista de imprensa escrita, gravada e editada por mim para passar no jornal desportivo das 11:30h. Ao longo do dia ainda tive tempo de escrever e montar mais duas peças sobre o jogo da Taça UEFA Paris Saint-German x Sporting de Braga e de me estrear no mundo das entrevistas. É verdade, fiz a minha primeira entrevista e foi muito giro porque éramos quatro sentados em torno da mesa a falar de futebol que é um tema de que percebo imenso! Tirando isso, o entrevistado era giro e super simpático, tentou facilitar a minha parte e o Manuel Alexandre e o Sérgio também ajudaram (às vezes ajudaram a stressar

Et voilà!

8:00h – Chego à Rádio e tenho a habitual conversa da manhã com a Isabel 10:10h – Já preparei a revista de imprensa para o Artur, já ouvi o jornal das 10h e agora vou descer para beber o meu cafezinho e comer as minhas bolachas 11:00h – Estou literalmente em pânico porque acabei de ouvir qualquer coisa como “Tens aqui cinco sons em francês de jogadores e treinadores do PSG e do Marselha e quero que faças uma peça entre cinco e dez minutos com isto. Se precisares de alguma coisa ou quando acabares procuras por mim mas atenção à única regra que não podes quebrar: quando eu não estou aqui na rádio, não me ligas para falar de trabalho e eu agora vou almoçar a casa e só volto às 3h.” 12:00h – Ainda não recuperei do choque mas já estou completamente mergulhada no mundo do desporto a ouvir as declarações dos senhores 13:50h – Já ouvi as declarações todas, já almocei e já comecei a escrever a minha peça 16:00 – Et voilà! Já fiz a minha primeira peca desportiva que foi aprovadíssima pelo Manuel

Pontault-Combault

Hoje passei o dia a andar de um lado para o outro e não fiz praticamente nada. Aprendi mais alguma coisa sobre a qualidade e a “equalização” do som e terminei um dossier sobre Manuela Ferreira Leite que, como devem calcular, é uma senhora interessantíssima. :)Mais uma vez regressei a casa cedo e fica aqui o registo de parte do caminho que faço diariamente entre a Gare de Pontault-Combault e a casa onde ainda estou “hospedada”.

Je n’oublie jamais mes amis

O objectivo para o dia de hoje era alto. Acabar de redigir, gravar e editar quatro peças das 9h às 12h. Mas a meta foi alcançada e com espaço de manobra. Às 11h uma das peças já estava a ser lançada no jornal pela Olívia Vaz e às 11:30h as outras três já estavam igualmente prontas, inclusive com uns retoques feitos no som com a ajuda do simpático Manuel Alexandre. E por falar em Manuel Alexandre, haja pessoa para me habituar mal! Com o seu jeito engraçado lá vai fazendo uns quantos elogios ao meu trabalho. Eu agradeço e torço para que tenha razão. Acabei, então, por aprender mais uns truques de som num programa que para mim é totalmente novo. No regresso a casa, tive uma longa conversa com uma amiga muito especial com quem já não falava há alguns dias. Enquanto ia mudando de RER em RER, contámos novidades, ralhei um bocado, rimos muito (como de costume), falámos e falámos até a bateria se acabar. Deixo aqui o recado que teria deixado no final da conversa (se a tivéssemos acabado como d

Celle est la vie que je veux pour moi

Hoje foi para antena mais uma peça minha, também sobre o documentário de Timor, já tenho mais quatro semi-preparadas e fiz o meu segundo contacto para marcar uma entrevista. Recebi criticas positivas de três pessoas com quem tenho lidado na rádio e que têm uma experiência e um à vontade admiráveis, para além de serem três “vozes de rádio” fantásticas. Soube muitíssimo bem! Um deles disse inclusive que tenho talento. Oxalá tenha razão! O meu dia pode resumir-se em dez palavras: transportes, correria, papeis, conversas, entrevista, contactos, peças, sons, stress e cansaço. Se alguma vez tive dúvidas, agora já não as tenho: esta é exactamente a vida que quero para mim! Agora, para terminar o meu dia em beleza, só me faltava mesmo um abracinho daqueles bons que só os meus amores me sabem dar…tenho saudades vossas! - P.S. – Inês, minha vida, vê se arranjas um bocadinho na tua preenchida agenda para me ligar amanhã a partir das 16h. Quero ouvir-te, saber coisas de ti!

Bravo!

Não somente uma mas duas foram as vezes que passaram a minha pe ça sobre ‘’Timor ou l’infortune de l’or noir’’, o documentário de Oliver Duffau. Tirando isso e a minha ida às compras, hoje não fiz quase nada. Foi um dia de boa vida! Só teria sido melhor se não estivesse quase sem voz, o que dá imenso jeito logo agora que comecei a fazer as minhas pecinhas!Uma frase a registar: “Gostei deste bocadinho, exactamente por isso, porque foi um bocadinho!”

“Ça va très bien!”

Hoje foi mais um dia de novidades. Já tenho o meu passe, ou como se diz aqui Carte Orange (com direito a fotografia e tudo!), e conheci a segunda estagiária da rádio. ‘’Timor ou l’infortune de l’or noir’’ de Oliver Duffau foi o tema das minhas terceira e quarta peças. Ainda há um longo caminho a percorrer e muito a corrigir mas para quem ainda ontem começou, “ça va très bien!”. Quem quiser poderá ouvi-las amanhã e quarta entre as 7h e as 15h (hora de França) em radioalfa986.net ou, se estiver por Paris, em 98.6. Inês, minha menina, sei que precisavas muito mais de mim do que aquilo que te posso dar agora, não por falta de vontade, mas pela distância que nos separa. Mas sabes que estou aí contigo. As pessoas importantes estão sempre connosco (já dizia a minha paixão e com toda a razão!). Estou contigo assim como estás aqui comigo, nas pequenas coisas que me fazem lembrar-te e nas importantes que gostava de partilhar contigo. Aguenta-te que volto depressa! - P.S. - Prometo que amanhã ou

"Plus détails avec la stagiaire Joana Neves"

05:50h: Mais um grande dia a começar, desta vez o real grande dia! A esta hora ainda não sabia, embora tudo o fizesse prever! 06 de Março de 2009 vai ficar para sempre recordado como o dia em que se ouviu a minha estridente voz pela primeira vez numa rádio a sério! Passavam cerca de quatro minutos das 15h aqui em França, menos uma hora em Portugal. O Ricardo José foi o editor que lançou a minha peça com muito orgulho na sua nova aprendiz. Raquel, gaja boa que haveis comentado o post anterior, peço desculpa por não te ter dito mas não tinha como fazê-lo no momento. É uma questão de ficares atenta para a semana, eu digo mais ou menos quando e fico à espera da tua mensagem! :) De resto, nada de novo aconteceu. Ao final da tarde, regressei a casa, completamente sozinha. Sozinha mas a recordar alguém que me havia dito “Paixão Paris é um horror! As pessoas não sabem vestir-se!”. Tinhas razão. Paris não é um horror, é uma cidade muito bonita, mas, de facto, a maioria das pessoas não sabe vest

Notre petite stagiaire

Hoje aventurei-me, pela primeira vez, nos transportes da cidade do Mickey e do Corcunda de Notre Dame. É fascinante e assustador, garanto. Creio que nunca na minha vida tinha visto tanta gente a co rrer na mesma direcção e a empurrar, a empurrar principalmente! É a lei da sobrevivência, logo às 7h da manhã! Mas mais uma vez confirma-se: haja família com carinho para dar e terra com gente bonita! Às 9h em ponto, depois de dois autocarros, três metros, quatro ou cinco empurrões, uns assobios e cinco minutos a pé, lá estava eu a entrar na rádio. O dia que se seguiu não foi muito agradável, confesso. Foi stressante mas pouco tive que fazer. Mas se alguém ouviu o jornal das 16h, sabe que “notre petite stagiaire” já anda por lá a avaliar os jornalistas e a distrair os animadores. Resta a esperança de que amanhã talvez já me possam ouvir e não somente ouvir falar de mim! Bom o regresso a casa, isso foi outra aventura! Mais um autocarro, cinco metros e duas horas e quinze minutos de viagem. “C

C'est super!

06:00h – Trimmmmmmmmmmmmmm! (para quem não percebeu é suposto ser o despertador!) 07:00h – A sair de casa! 08:10h – Porta da Rádio 08:30h – À espera que se lembrei de me vir buscar para começar o meu estágio 08:50h – Continuo à espera… 09:10h – Estou quase a dormir sentada numa cadeira da entrada a pensar “bom, isto está a correr mesmo bem!” Mais de uma hora passada desde que cheguei – Vou finalmente conhecer a rádio! 10:00h – Já conheço muita gente (e não reconheci ninguém porque aquelas fotos do site são de há dez anos atrás!) e estou dentro da redacção 12:15h – Escrevi uma espécie de noticiário (provavelmente para saberem se tenho noção do que fazer!) e vou almoçar. 13:00h – Tenho uma conversa bastante interessante com o “senhor” Artur Silva que será o meu orientador 16:00h – Conheci mais meio mundo de gente! 18:00h – Preparei uma entrevista, escrevi duas peças e estou novamente à porta da Rádio à espera que me venham buscar. 22:00h – Caio na cama que nem uma pedra, cansada mas supe

“Jôaná tu veux le petit-déjeuner?”

Jôaná tu veux le petit-déjeuner?”. Como? Pequeno-almoço na cama e com sotaque francês? Nem sempre o tico e o teco despertam ao mesmo tempo que o resto do corpo mas passados alguns segundos lá veio a resposta: “Ah oui, c’est vrai…tu es en Paris!” Dois dias passados e já posso dizer que estou em casa. Foi assim que me senti hoje de manhã quando a D. Lisete me ofereceu o pequeno-almoço na cama (embora tivesse recusado gentilmente a oferta) e durante todo o tempo que estive em casa... a lavar a loiça, a fazer as minhas coisas, a arrumar o quarto e a brincar com as meninas de quem toma conta. O Micael diz que os pais agora têm outra filha que ainda por cima veio de Portugal e para o pai, Dominique, sou “la petite” que hoje foi às compras com ele. Por falar nisso haja sítio com gente bonita…só por isso já vale a pena virem cá! Agora vou dormir que amanhã será o grande dia!

“Je ne te comprends pas”

Hoje foi o primeiro dia, não do resto da minha vida mas da grande aventura que tenho pela frente e, como seria de prever, tudo ou quase tudo aconteceu. A jornada começou bem cedo, ainda o sol não brilhava no céu, estava aliás o nevoeiro e o frio que esperava encontrar em terras francesas. 5:40h da manhã: Aeroporto de Sá Carneiro. O balcão 32, onde supostamente deveria despachar a bagagem estava fechado. Ao lado, no balcão 31, um senhor bastante simpático disponibilizou-se para tratar do assunto mas quando, ao fim de algum trabalho para o conseguir, colocámos a mala no seu respectivo lugar o simpático senhor esboçou um sorriso e disse “Menina a TAP só transporta bagagem com um peso máximo de 32kg. A sua mala tem 35kg…Vai ter que retirar coisas!”. Drama, medo, horror! Mas era um facto, havia que tirar 3kg à bagagem! Em pleno aeroporto saquei de uma mochila e mudei para lá meia dúzia de coisas. Dirigimo-nos novamente ao balcão, o senhor pesou a mala e disse “Sim, agora podemos despachar a