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Mensagens

A mostrar mensagens de junho, 2009

C’est fini!

--- “Meu coração está aos pulos Quantas vezes minha esperança será posta à prova E eu não posso mais Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o aprendiz Meu coração ‘tá no escuro Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear Vou confiar, mais e outra vez Com o tempo agente consegue ser livre, ético Dirão é inútil E eu direi ‘não admito, minha esperança é imortal’ E eu repito ‘ouviram imortal!’ Sei que não dá p’ra mudar o começo mas se agente quiser vai dar para mudar o final” Elisa Lucinda (2005) --- Paris… dizem que é a Cidade Luz e não é por acaso. Aqui fui recebida da melhor forma por verdadeiros desconhecidos. Tratada como uma princesa numa casa que não era a minha mas onde tudo faziam para me esquecer disso. Aprendi o que é não viver sem a ajuda dos outros mas aprendi também a viver sozinha. Sorri e gargalhei com quem, também na Rádio, me abriu os braços e para quem

Une semaine et je vais partir

Uma viagem de táxi até ao aeroporto de Orly e mais uma aventura acrescentada a todas as que já vivi aqui. Na verdade, o Elder e a minha mãe juntos tinham direito a levar 40kg desde que não fossem todos na mesma mala. Daí que senti-me a reviver uma história passada no Porto no dia 2 de Março. Em pleno aeroporto lá abrimos a mala e tirámos um saco com alguma roupa. Porque somos importantes (ou não) passámos à frente das pessoas que se dividiam por duas grandes filas à espera da sua vez para fazer o check-in, demos as malas à menina que nos tinha atendido, recebemos o cartão de embarque e deixámos meio mundo a reclamar e outro meio a perguntar quem seriamos nós. Check-in feito, gelado e alguns minutos de conversa, está na hora de dizer adeus. Depois de cinco dias inteirinhos passados com os meu “papás” custa vê-los partir. Custa ficar novamente neste mundo estranho onde me sinto sozinha mas que já é um bocadinho a minha casa. Consola apenas a certeza de que dentro de uma curta e rápida se

Fête dês Saints Populaires

A última aventura vivida ao lado dos meus companheiros de viagem foi efectivamente das melhores experiências que já vivi. Às 7:20h o despertador já tocava e pouco tardei a levantar-me. Cerca de duas horas depois já conhecia a Base de Loisirs de Créteil e estava, nesse preciso momento, a invadir o estúdio móvel da Rádio Alfa para dar os bons dias ao “pessoal trabalhador”. Até às 12:15h, hora a que fui almoçar, estive com eles no estúdio ou com a Isabelinha no stand, passeei pelo recinto, tirei fotografias, muitas fotografias. Depois de almoço aí sim começou a animação. Pouco passava das 13:00h quando tive a excelente ideia de perguntar ao Sérgio se ele ia continuar a entrevistar pessoas pelo meio do recinto porque assim ia com ele para ver. Resposta do Sérgio: “Eu não. Vais tu!”. Resultado: de microfone na mão e phones na cabeça lá foi a formiga correr pelo recinto à procura de quem quisesse falar um bocadinho. Exceptuando uma triste intervenção feita junto de uns jovens luso-descendent

Mon premier journal

Depois do dia agitado de ontem, obviamente grande parte da manhã de hoje foi passada na cama. Levantei-me já passava das 11h, tomei um bom banho e almoçámos. Logo de seguida corro para a Rádio numa excitação nunca antes sentida. Vem aí o grande e derradeiro desafio: um jornal desportivo editado e apresentado por mim! É verdade que só mesmo o Manuel Alexandre para colocar esta responsabilidade nas minhas mãos sem hesitar mas também é bem verdade que só ele para fazer aumentar a adrenalina (que já não era pouca!) da forma que o fez! Não exagero se disser que, entre as 15:45 e as 17:15h, ele entrou algumas vinte vezes no estúdio onde eu preparava o jornal perdida no meio de folhas de rascunho, despachos da lusa e sons, à frente de um computador onde podiam ler-se ainda mais notícias e onde o Quartz se mantinha em funcionamento para terminar a edição dos sons. Stress, muito stress. Também devem ter sido perto de vinte as vezes que olhei para o relógio na esperança de que os ponteiros não s

Ils sont arrivés!

Um dia de quase despedida, um dia memorável. De manhã, fiz a minha última revista de imprensa desportiva e coloquei uma notícia no site. Passavam cerca de quarenta minutos da 1h quando saímos da Rádio Alfa em direcção ao restaurante chinês. Foi um almoço fantástico, passado na melhor companhia possível e com direito a mais uma gentileza do Ricardo no final. De regresso à rádio, a tarde foi longa. Primeiro fiz uma peça com as declarações de Gilberto Madail à imprensa para os noticiários desportivos. Depois o Manuel Alexandre sugeriu que fizesse outra idêntica mas numa versão mais longa. Isto porque hoje havia jogo e a Tribuna teve um formato especial. Mas sobravam cerca de vinte minutos para comentar a actualidade desportiva e o Manuel achou que seria boa ideia que eu fizesse esse e outro trabalho. Por isso, acabei por alterar também a peça que fiz ontem sobre o novo treinador do Créteil Lusitanos para o mesmo efeito. Saí da rádio por volta das 21h e fui directa para o aeroporto de Orly

C’est le ‘’stress’’ que j’aime bien

Naquele que foi um dos meus últimos dias na Rádio Alfa, soube muito bem voltar a ter o que já não tinha há algum tempo. A jornada começou passavam apenas dez minutos das 7h e pouco antes das 9h já estava na Rádio numa animada e longa conversa com a Isabel e a Melanie. Das 9:45h às 11h preparei a revista de imprensa desportiva e publiquei uma notícia no site. Mais um café e dois dedos de conversa. Ao meio dia desci e fui almoçar. Um almoço vegetariano feito em equipa com a minha companheira, como dantes. Depois de uma hora passada entre estagiárias, voltei ao trabalho. Escrevi outra notícia para o site, passei uma entrevista do mini-disc para o computador e fiz três RM’s. Escrevi duas peças, ambas sobre a vinda de Laurent Fournie para o Créteil Lusitanos mas uma versão alargada para o jornal desportivo e outra mais curta para a informação. Às 17h estava em antena a apresentar a versão mais pequena da notícia e, meia hora mais tarde, estava novamente no estúdio, desta feita para um jorna

Une journée plus calme

Infelizmente para mim (que já não posso ouvir falar no assunto) as eleições ainda dão muito que falar na manhã de hoje. Mal chego a Rádio, faço mais um telefonema e é preciso actualizar todas as tabelas dos resultados de França. Logo de seguida, tentei contactar o autor do Dicionário dos Portugueses de França, mais uma vez sem êxito. Dediquei-me, então, a escrever uma notícia para o site sobre o protesto dos agentes da PSP que resolveram entregar os bonés ao Primeiro-Ministro português. Depois de almoço, provavelmente o último Alfa 18 editado por mim e outro artigo para o site. No regresso a casa, fui obrigada a ir às compras e apanhei uma grande molha. São quase 23h. Estou de rastos. Ainda não recuperei. E estou quase a partir.

Hakuna Matata

Mais um fim-de-semana que fica para a história. No sábado, eu e a Andreia tivemos “a bela da ideia” de ir até ao Sacre-coeur e mal lá chegámos percebemos que ia ser um dia de muitas peripécias. Mal tive tempo de pensar e já tinha um pretinho bem giro a repetir “Hakuna Matata” vezes sem conta e a colocar-me uma pulseira no braço. Quatro euros me custou a brincadeira que se saldou por uma pulseira com as cores de Portugal e um desejo (que eu espero que se concretize). Depois de visitarmos o interior do Sacre Coeur, foi altura de perceber o quanto é difícil tirar uma fotografia por aqueles lados. Entre um tipo que literalmente agarrou a Andreia, outro que ficou muito zangado comigo e uns quantos que pareciam fingir que nós ou a máquina simplesmente não existíamos, lá conseguimos tirar três ou quatro fotos de jeito. Depois da aventura no Sacre Couer só mesmo uma ida a Saint Michel para comer um crepe de chocolate e subir a Notre Dame. Bom, o crepe cinco minutos mais tarde não teríamos cons

Élections Européennes

Mais uma vez a responsabilidade nas mãos de fazer uma reportagem de exterior totalmente sozinha. Ou melhor dizendo, muito bem acompanhada pelas minhas duas colegas estagiárias mas sendo eu própria a coordenar. De gravador mini-disc na mão lá fomos nós em direcção ao Consulado de Portugal em Paris. Devo dizer que fomos muitíssimo bem recebidas pelo Cônsul Geral que, não só falou connosco, como pediu ao responsável pelas mesas de voto que nos explicasse o funcionamento de todo o processo de votação. Se aqui foi só gentilezas, o mesmo não se pode dizer do ex-consulado de Nogent-sur-Marne que esperava melhor do que três meras estagiárias. Mas isso são coisas que sequer vale a pena mencionar aqui. Depois do “passeio” e de um almoço entre as três, a tarde na rádio foi calma. Escrevi e gravei uma peça com dois sons que tínhamos feito no Consulado. À última da hora o Ricardo achou melhor que a peça tivesse, também, outro som e, por isso, refiz o texto, gravei os sons para o mini-disc e fui dar

Encore fatiguée

Depois de um dia bem cheio e de uma noite mal dormida, só uma manhã com algumas horas a mais na cama para recuperar. Cheguei à rádio era, mais ou menos, meio-dia e comecei logo a trabalhar. Ouvi uma entrevista ao Cônsul Geral de Portugal em Paris, seleccionei alguns sons e escrevi uma notícia com algumas indicações para a comunidade portuguesa sobre a maneira e os locais onde podem votar para as eleições europeias. Dei também algumas dicas à Cristina sobre o assunto e os programas de edição que utilizamos. A Cristina, é verdade, é a última das cinco estagiárias que se reuniram agora na Rádio Alfa. Às 16h levei em directo à antena esta peça, um directo que não correu da melhor forma e, por isso mesmo, às 18h lá estava eu outra vez no estúdio. Entretanto preparei também um pequeno trabalho sobre o Torneio Internacional de Toulons, uma notícia com que fui à antena às 17:30h.No final de tudo isto e, antes de voltar para casa, ainda tive tempo de escrever e gravar uma notícia sobre a selecç

Définitivement j’ai besoin de arrêter

A longa jornada de hoje começou (como sempre) com a revista de imprensa desportiva. Desde que terminei até às 14:30h, estive dentro do estúdio a fazer sons para os noticiários. Ao todo fiz 14 RM’s, gravei-os para o mini-disc, preenchi a respectiva folha com a minutagem, o conteúdo e as palavras finais e imprimi. Seguiu-se um intervalo de cerca de uma hora para almoço e repouso. Durante a tarde estive quase quatro horas a preparar um trabalho para a Tribuna Desportiva. O tema (é óbvio) era a festa de despedida do Pauleta. Ouvi todos os sons que fizemos e cortei-os de acordo com aquilo que pretendia. Fui também ao arquivo sonoro buscar algumas palavras que o Sérgio tinha dito em directo no domingo. Em seguida escrevi o meu texto e gravei-o. Montei uma entrada com o jingle, os vários sons que escolhi e uma música de fundo, juntei-lhe a peça e, por fim, outro jingle. Foi a minha última “produção” para a Tribuna Desportiva. Deu muito trabalho. Mas, modéstia à parte, valeu a pena. Foi, sem d

J’ai besoin de arrêter

Mais um dia longo e cansativo. Pouco passava das 9:30h já eu tinha ido às compras, voltado a casa, saído outra vez e estava, nesse momento, no autocarro a caminho da Rádio. Uma hora foi tempo suficiente para conversar com a Isabel e depois com a nova estagiária e escrever e gravar a revista de imprensa desportiva. Às 11h já estava, novamente, à entrada da Rádio e, quando dei por mim, éramos seis mulheres a conversar e a rir sobre tudo e sobre coisa alguma. Ainda de manhã acabei de ouvir as entrevistas dos cabeças-de-lista candidatos às eleições europeias. Durante a enorme tarde que se seguiu, escrevi uma peça sobre a Selecção Portuguesa com a qual participei em directo nos jornais desportivos das 17:30h e 19:30h, escolhi sete RM’s que passei para o mini-disc e fiz, ainda, uma folha com a devida identificação da minutagem e conteúdo de cada som. Saí da Alfa eram quase 20h. Agora, que faltam sensivelmente três minutos para as 22h, já fiz o jantar e o almoço de amanhã. Vou parar. Vou dorm

Air France

Dia 1 de Junho. Dia da Criança e feriado religioso aqui em França. Muito mais que isso. Dia em que fiz o habitual caminho de menos de 30 minutos em cerca de 1:15h para chegar a uma rádio quase deserta. Dia em que desapareceu um avião da Air France que viajava do Brasil com destino a Paris e em que, por isso, acompanhei a adrenalina e a azafama que se viveu na Redacção. Dia em que preparei RM’s sobre o jubileu Pauleta para o jornal de informação com os meus próprios sons, copiei as entrevistas em formato integral para a base informática e elaborei uma peça para entrar em directo às 18h com a notícia do café-debate a que assisti no sábado. Um dia repleto, mais uma vez, de muitas experiências.