Depois do dia agitado de ontem, obviamente grande parte da manhã de hoje foi passada na cama. Levantei-me já passava das 11h, tomei um bom banho e almoçámos.
Logo de seguida corro para a Rádio numa excitação nunca antes sentida. Vem aí o grande e derradeiro desafio: um jornal desportivo editado e apresentado por mim!
É verdade que só mesmo o Manuel Alexandre para colocar esta responsabilidade nas minhas mãos sem hesitar mas também é bem verdade que só ele para fazer aumentar a adrenalina (que já não era pouca!) da forma que o fez! Não exagero se disser que, entre as 15:45 e as 17:15h, ele entrou algumas vinte vezes no estúdio onde eu preparava o jornal perdida no meio de folhas de rascunho, despachos da lusa e sons, à frente de um computador onde podiam ler-se ainda mais notícias e onde o Quartz se mantinha em funcionamento para terminar a edição dos sons.
Stress, muito stress. Também devem ter sido perto de vinte as vezes que olhei para o relógio na esperança de que os ponteiros não se tivessem mexido. Mas eles mexiam-se e a uma velocidade espantosa!
17:15h marca o relógio quando finalmente estou pronta. “Um final em grande, o grande princípio de tudo, o princípio do fim”. As palavras que ouvi antes de entrar para o estúdio, palavras, claro, dos meus queridos Sérgio Raquel e Manuel Alexandre que insistiam em deixar-me o mais nervosa possível.
Quando oiço o jingle do noticiário tenho plena certeza de uma coisa: quero fugir! Mas não posso e, por isso, entro a abrir. Leio com uma rapidez tal que nem eu sabia possuir e lanço o primeiro som. Depois tudo pareceu mais simples. Voltei a estar mais calma, embora não mais segura. O Manuel foi, mais uma vez, um querido. Tentou tranquilizar-me e, para isso, segurou a minha mão na dele. Não resultou muito, admito. Ele próprio estava nervoso e isso percebia-se porque não era só a minha mão que tremia.
“É tudo. O desporto regressa aqui dentro de sensivelmente duas horas.” – yupii já está! A sensação de alivio no final é indescritível. E ouvir os habituais elogios do Albert sabe melhor do que nunca.
Elogios que me souberam às mil maravilhas foram também os do Manuel e da Olívia, embora tenham apontado obviamente coisas menos boas que eu própria tinha noção de ter feito. Ainda assim, o jornal das 19:30h foi o que eu própria tinha escrito (com pequenas alterações) mas na voz do senhor do desporto.
O dia não terminou sem antes apresentar a rádio e os que aqui trabalham aos meus pais.
Neste meu último dia de trabalho para a secção desportiva da Rádio Alfa, tenho de deixar um agradecimento muito especial ao Manuel Alexandre que nunca duvidou de mim, que me ensinou grande parte do que hoje sei e que me foi dando, ao longo do tempo, votos de confiança cada vez maiores. E não posso esquecer, também, o Sérgio Raquel, graças a quem fiz muito do que fiz.
Logo de seguida corro para a Rádio numa excitação nunca antes sentida. Vem aí o grande e derradeiro desafio: um jornal desportivo editado e apresentado por mim!
É verdade que só mesmo o Manuel Alexandre para colocar esta responsabilidade nas minhas mãos sem hesitar mas também é bem verdade que só ele para fazer aumentar a adrenalina (que já não era pouca!) da forma que o fez! Não exagero se disser que, entre as 15:45 e as 17:15h, ele entrou algumas vinte vezes no estúdio onde eu preparava o jornal perdida no meio de folhas de rascunho, despachos da lusa e sons, à frente de um computador onde podiam ler-se ainda mais notícias e onde o Quartz se mantinha em funcionamento para terminar a edição dos sons.
Stress, muito stress. Também devem ter sido perto de vinte as vezes que olhei para o relógio na esperança de que os ponteiros não se tivessem mexido. Mas eles mexiam-se e a uma velocidade espantosa!
17:15h marca o relógio quando finalmente estou pronta. “Um final em grande, o grande princípio de tudo, o princípio do fim”. As palavras que ouvi antes de entrar para o estúdio, palavras, claro, dos meus queridos Sérgio Raquel e Manuel Alexandre que insistiam em deixar-me o mais nervosa possível.
Quando oiço o jingle do noticiário tenho plena certeza de uma coisa: quero fugir! Mas não posso e, por isso, entro a abrir. Leio com uma rapidez tal que nem eu sabia possuir e lanço o primeiro som. Depois tudo pareceu mais simples. Voltei a estar mais calma, embora não mais segura. O Manuel foi, mais uma vez, um querido. Tentou tranquilizar-me e, para isso, segurou a minha mão na dele. Não resultou muito, admito. Ele próprio estava nervoso e isso percebia-se porque não era só a minha mão que tremia.
“É tudo. O desporto regressa aqui dentro de sensivelmente duas horas.” – yupii já está! A sensação de alivio no final é indescritível. E ouvir os habituais elogios do Albert sabe melhor do que nunca.
Elogios que me souberam às mil maravilhas foram também os do Manuel e da Olívia, embora tenham apontado obviamente coisas menos boas que eu própria tinha noção de ter feito. Ainda assim, o jornal das 19:30h foi o que eu própria tinha escrito (com pequenas alterações) mas na voz do senhor do desporto.
O dia não terminou sem antes apresentar a rádio e os que aqui trabalham aos meus pais.
Neste meu último dia de trabalho para a secção desportiva da Rádio Alfa, tenho de deixar um agradecimento muito especial ao Manuel Alexandre que nunca duvidou de mim, que me ensinou grande parte do que hoje sei e que me foi dando, ao longo do tempo, votos de confiança cada vez maiores. E não posso esquecer, também, o Sérgio Raquel, graças a quem fiz muito do que fiz.
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