Deparei-me, há uns dias com uma entrevista do Gustavo Santos que, percebi hoje, tem feito "correr muita tinta" nas redes sociais.
Para os menos atentos, talvez seja importante referir que não é a primeira (e provavelmente não será a última!) vez em que as afirmações do Gustavo geram polémica e discórdia.
Dono de opiniões muito próprias e arejadas, acaba por chocar quem faz questão de se manifestar totalmente contra o que diz.
Para os menos atentos, talvez seja importante referir que não é a primeira (e provavelmente não será a última!) vez em que as afirmações do Gustavo geram polémica e discórdia.
Dono de opiniões muito próprias e arejadas, acaba por chocar quem faz questão de se manifestar totalmente contra o que diz.
Eu própria não sou particularmente fã da sua forma de estar, mas, desta vez, não tive como não achar que está a ser julgado injustamente por uma sociedade que ainda não entende verdadeiramente o que é o amor próprio e o amor por todas as formas de vida, incluindo os cães!
Nem sequer me vou pronunciar sobre os restantes tópicos da entrevista (com os quais eventualmente não concordaria), a minha atenção vai mesmo para a frase que está a causar os comentários mais ferozes:
- "Foi o meu cão que me ensinou a ser pai"
- "Foi o meu cão que me ensinou a ser pai"
Já perceberam porque tirei cinco minutos do meu dia para vir aqui escrever?
Pois é! Só quem ama um cão verdadeiramente e o trata como membro da família poderá entender o significado desta frase. Meus senhores, o cão já não é, para muitos (felizmente!), o bicho que fica acorrentado no quintal ou preso na varanda à espera que o dono tenha tempo para o passeio. 😤
Pois é! Só quem ama um cão verdadeiramente e o trata como membro da família poderá entender o significado desta frase. Meus senhores, o cão já não é, para muitos (felizmente!), o bicho que fica acorrentado no quintal ou preso na varanda à espera que o dono tenha tempo para o passeio. 😤
Quem me conhece, sabe que os meus são tratados e amados como muitas crianças não serão. Mudaram a minha vida para melhor. Mudaram-me a mim e à minha forma de pensar. Deles recebo um amor incondicional que nenhuma pessoa tem para dar, talvez mesmo só comparável ao amor materno/paterno. Sem cobranças, sem justificações, sem esquecimentos. Com eles, faço por aproveitar todos os momentos livres e, ainda assim, com alguma culpa por não serem mais. O coração aperta sempre que os vejo desanimados ou doentes. Nem sequer quero pensar nos dias em que não estarão aqui.
Não se preocupem com a minha sanidade mental, nem com a felicidade deles. Sei que não são pessoas, não são filhos, nem bebés. São tratados como cães, contudo cães felizes, saudavelmente felizes e muito amados.
Ainda não sou mãe, porém, acredito que, se um dia o for, irei dizer, tal como o Gustavo, que serei uma mãe melhor graças ao Artur e ao Gil. Pois, afinal, já sou sou, graças a eles, uma melhor pessoa. ❤
Os interessados, podem ler a entrevista aqui! 😀
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