Hoje foi o primeiro dia, não do resto da minha vida mas da grande aventura que tenho pela frente e, como seria de prever, tudo ou quase tudo aconteceu.
A jornada começou bem cedo, ainda o sol não brilhava no céu, estava aliás o nevoeiro e o frio que esperava encontrar em terras francesas.
A jornada começou bem cedo, ainda o sol não brilhava no céu, estava aliás o nevoeiro e o frio que esperava encontrar em terras francesas.
5:40h da manhã: Aeroporto de Sá Carneiro.
O balcão 32, onde supostamente deveria despachar a bagagem estava fechado. Ao lado, no balcão 31, um senhor bastante simpático disponibilizou-se para tratar do assunto mas quando, ao fim de algum trabalho para o conseguir, colocámos a mala no seu respectivo lugar o simpático senhor esboçou um sorriso e disse “Menina a TAP só transporta bagagem com um peso máximo de 32kg. A sua mala tem 35kg…Vai ter que retirar coisas!”.
Drama, medo, horror! Mas era um facto, havia que tirar 3kg à bagagem! Em pleno aeroporto saquei de uma mochila e mudei para lá meia dúzia de coisas. Dirigimo-nos novamente ao balcão, o senhor pesou a mala e disse “Sim, agora podemos despachar a bagagem mas não se esqueça que pelos 12kg a mais vai pagar 180€!”. Como?! Não que eu não soubesse que tinha de pagar o que estava a mais mas 180€ por roupa?! Decidi de imediato que por esse valor comprava eu roupa em Paris ou despachava aquela e muito mais por comboio, camião ou coisa que o valha! Em cerca de quinze minutos voltámos ao carro, atirei (sim literalmente atirei!) para dentro da bagageira tudo o que aparentemente podia e voltei ao balcão 31 com a mala quase vazia e toda baldeada. Mas ficam a saber que ainda assim paguei mais pela mala do que por mim mesma!
O balcão 32, onde supostamente deveria despachar a bagagem estava fechado. Ao lado, no balcão 31, um senhor bastante simpático disponibilizou-se para tratar do assunto mas quando, ao fim de algum trabalho para o conseguir, colocámos a mala no seu respectivo lugar o simpático senhor esboçou um sorriso e disse “Menina a TAP só transporta bagagem com um peso máximo de 32kg. A sua mala tem 35kg…Vai ter que retirar coisas!”.
Drama, medo, horror! Mas era um facto, havia que tirar 3kg à bagagem! Em pleno aeroporto saquei de uma mochila e mudei para lá meia dúzia de coisas. Dirigimo-nos novamente ao balcão, o senhor pesou a mala e disse “Sim, agora podemos despachar a bagagem mas não se esqueça que pelos 12kg a mais vai pagar 180€!”. Como?! Não que eu não soubesse que tinha de pagar o que estava a mais mas 180€ por roupa?! Decidi de imediato que por esse valor comprava eu roupa em Paris ou despachava aquela e muito mais por comboio, camião ou coisa que o valha! Em cerca de quinze minutos voltámos ao carro, atirei (sim literalmente atirei!) para dentro da bagageira tudo o que aparentemente podia e voltei ao balcão 31 com a mala quase vazia e toda baldeada. Mas ficam a saber que ainda assim paguei mais pela mala do que por mim mesma!
E por falar em mim, nos minutos seguintes pensei que também eu teria de ficar por terras lusitanas. Não que tivesse pensado em desistir mas aquela máquina estranha decidiu que havia de apitar à minha passagem e por isso fui forçada a tirar as coisas da mala, despir o casaco e tirar anéis e pulseira. Por fim fui revistada e os seguranças decidiram deixar-me passar! Mas tinha meio mundo para voltar a arrumar!
Quando cheguei ao avião faltavam cerca de 10min para as 7h, já quase todos os passageiros se encontravam lá dentro e, cansada como naturalmente estava, fechei os olhos e dormi! Acordei somente com a mensagem do comandante que avisava que dentro de alguns instantes iríamos aterrar em Paris!
10h da manhã: Aeoroporto de Orly.
Quando cheguei ao avião faltavam cerca de 10min para as 7h, já quase todos os passageiros se encontravam lá dentro e, cansada como naturalmente estava, fechei os olhos e dormi! Acordei somente com a mensagem do comandante que avisava que dentro de alguns instantes iríamos aterrar em Paris!
10h da manhã: Aeoroporto de Orly.
Paris! Terra firme! Paris! Bagagens! Paris finalmente! E Micael?!
Ah isso dava outra história! Encontrá-lo até não foi difícil mas o mesmo não se pode dizer de entendê-lo. Durante o dia de hoje fomos à rádio, a casa dos pais (onde estou temporariamente, espero!) e o resto do tempo passámo-lo à procura de uma casinha para mim. Ele é um querido e até diz umas coisas em português, mas fora isso repeti garantidamente umas cem vezes a frase que dá titulo a este primeiro post “Je ne te comprends pas”.
Ah isso dava outra história! Encontrá-lo até não foi difícil mas o mesmo não se pode dizer de entendê-lo. Durante o dia de hoje fomos à rádio, a casa dos pais (onde estou temporariamente, espero!) e o resto do tempo passámo-lo à procura de uma casinha para mim. Ele é um querido e até diz umas coisas em português, mas fora isso repeti garantidamente umas cem vezes a frase que dá titulo a este primeiro post “Je ne te comprends pas”.
P.S. - Sem fotos ou videos a registar. Espero melhores novidades amanhã.
OH comadre, podias escrever um livro intitulado: "Um aventura em Paris" xDDD **
ResponderEliminarSe calhar devias ter treinado melhor o frances ou então ter escolhido outro destino.
ResponderEliminarEstou a brincar, de facto um grande inicio para essa grande aventura em terras francesas.
Boa sorte para esse teu grande sonho