É que a forma escolhida para promover o perfume parece ter desagrado muitos internautas pelo mundo fora. Tudo porque a campanha We are the Land aposta num retrato selvagem que muitos dizem ser desrespeitador para com as culturas indígenas americanas.
No meio da polémica está o protagonista da campanha - Johnny Depp. Acusado de racismo, o actor manteve a defesa da marca, garantindo acreditar que a campanha teve como objetivo promover a discussão, a protecção e o respeito pelos valores e herança cultural.
Sinceramente? Não vejo mal algum na campanha nem nas intenções da marca. Vejo até (tal como Depp) respeito pelas origens culturais, pela diferença. Vejo amor e arte. Nós é que nos habituámos a ver maldade nas coisas, a conotar as palavras de forma errada, negativa, e a atribuir más intenções àquilo que se calhar até foi pensado de outra forma... sem questionar sequer, limitamo-nos a criticar.
E as redes sociais só vieram ampliar a repercussão que estas criticas têm. Quantos de nós se deixam levar pela opinião dos outros sem refletir e reproduzem as criticas só porque sim?
E depois.. . Quem disse que a palavra "selvagem" é negativa? Quem disse que o índio que surge a dançar no vídeo não tem orgulho em ser "selvagem"? Quem disse que o próprio Johnny Depp até não aceitou fazer o anúncio precisamente por sentir orgulho das suas origens e daquilo que esta campanha poderia significar?
Para os curiosos, o vídeo da campanha está aqui.
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