Sou muito mais dos jornalistas que dos políticos. Como muita gente, sinto sempre que há, na postura e nas respostas de quem está do lado da política, uma certa preparação assente em falsidade e arrogância (que me desculpem, desde já, os meus amigos ou conhecidos que se sintam ofendidos).
Mas há momentos que quebram tudo isto. Ou pelo menos lembram-nos que há que dar o benefício da dúvida a tudo e a todos.
Acabo de assistir à entrevista do primeiro ministro, António Costa, à SIC. Entrevista essa que foi conduzida por um jornalista que até admiro. Mas, hoje, José Gomes Ferreira perde um bocadinho dessa minha admiração. Enquanto António Costa ganha pontos.
Politiques ou partidos à parte, esta é a análise de uma mera cidadã (que não se assume nem do PS, nem de qualquer outro). Sei que há quem irá discordar desta minha opinião. Uns por escolha partidária, outros por honestidade.
Verdadeiramente não venho aqui assumir-me como defensora do PS, nem mesmo do António Costa. Mas, bolas, terei sido só eu a sentir a autenticidade do primeiro ministro? Terei sido sou eu a sentir que houve mais veracidade nas respostas de António Costa do que nas perguntas de José Gomes Ferreira?
Sim, eu sei a importância dos temas ali debatidos e daquilo que as várias classes têm reivindicado sem sucesso. Também sei qual o papel de um jornalista que conduz uma entrevista desta dimensão. Mas, bolas (repito!), haveria necessidade de interrupções constantes, acusações, um certo direccionamento para determinadas questões, perguntas com respostas implícitas e, mais ainda, algumas cujas respostas não interessam a ninguém?!
Retenho várias afirmações desta entrevista. Para mim, a mais verdadeira de todas, até porque (ou mesmo porque) nada tem de partidarismos ou politiquices "Há limites para o que estou disposto a ouvir. Uma coisa é uma intervenção inflamada no parlamento, outra coisa é uma pessoa que escreve um artigo num jornal a dizer que eu não tenho carácter. E eu de facto aí não consigo ter duas caras (...) A mim ensinaram-me o seguinte: quem não se sente não é filho de boa gente. E eu tenho muito respeito pela memória do meu pai e pela minha mãe."
Mas há momentos que quebram tudo isto. Ou pelo menos lembram-nos que há que dar o benefício da dúvida a tudo e a todos.
Acabo de assistir à entrevista do primeiro ministro, António Costa, à SIC. Entrevista essa que foi conduzida por um jornalista que até admiro. Mas, hoje, José Gomes Ferreira perde um bocadinho dessa minha admiração. Enquanto António Costa ganha pontos.
Politiques ou partidos à parte, esta é a análise de uma mera cidadã (que não se assume nem do PS, nem de qualquer outro). Sei que há quem irá discordar desta minha opinião. Uns por escolha partidária, outros por honestidade.
Verdadeiramente não venho aqui assumir-me como defensora do PS, nem mesmo do António Costa. Mas, bolas, terei sido só eu a sentir a autenticidade do primeiro ministro? Terei sido sou eu a sentir que houve mais veracidade nas respostas de António Costa do que nas perguntas de José Gomes Ferreira?
Sim, eu sei a importância dos temas ali debatidos e daquilo que as várias classes têm reivindicado sem sucesso. Também sei qual o papel de um jornalista que conduz uma entrevista desta dimensão. Mas, bolas (repito!), haveria necessidade de interrupções constantes, acusações, um certo direccionamento para determinadas questões, perguntas com respostas implícitas e, mais ainda, algumas cujas respostas não interessam a ninguém?!
Retenho várias afirmações desta entrevista. Para mim, a mais verdadeira de todas, até porque (ou mesmo porque) nada tem de partidarismos ou politiquices "Há limites para o que estou disposto a ouvir. Uma coisa é uma intervenção inflamada no parlamento, outra coisa é uma pessoa que escreve um artigo num jornal a dizer que eu não tenho carácter. E eu de facto aí não consigo ter duas caras (...) A mim ensinaram-me o seguinte: quem não se sente não é filho de boa gente. E eu tenho muito respeito pela memória do meu pai e pela minha mãe."
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