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Crónicas de um Natal...

Parece que já se tornou um hábito escrever por aqui algumas palavras quando me sinto tocada pelo verdadeiro espírito natalício. :)
Este ano, porém, nem o Natal escapou à crise e à ditadura da Troika. Dizem por aí que os sapatinhos dos portugueses estarão mais vazios do que nunca e que até o Pai Natal promete greve ao materialismo. Será, pois, o Natal sinónimo de reunião à volta de uma mesa menos cheia e de uma árvore menos carregada, pelo menos, de presentes, já que o espírito esse pode estar lá. Este ano excepcionalmente.
Ironias à parte, devo confessar que hoje, mais do que em qualquer outra altura, faz sentido uma frase que uma vez alguém me disse. "Sentirás que estás a ficar velha quando deixares de ouvir as mesmas músicas e quando Agosto e Dezembro te parecem tão colados que nem dás pelo passar do tempo". Não sei se de algum modo estou a "ficar velha", mas o facto é que nunca antes a chegada do Natal me surpreendeu e me apanhou assim desavisada.
A vista do Pai Natal, como sabem, está programada para amanhã. Eu bem que tentei pedir-lhe que me fizesse o favor de se atrasar uns quinze dias. Nem ele me deu ouvidos. E lá fui obrigada a enfiar-me num centro comercial a abarrotar de gente. Enfrentei filas e filas, deparei-me com pessoas que já não devem sorrir há anos (ou então gostam tanto disto como eu!), pensei, mexi, corri e embrulhei. Tudo para que as minhas prendas não continuassem nas lojas à espera que eu passasse por lá a comprá-las a apenas dois dias da tão especial data.
Agora que já posso respirar passei por aqui a correr. Detive-me alguns instantes a observar posts antigos e fiquei com imensa vontade de reactivar este blog.
Tempo é coisa que não me sobre e fazê-lo não será, por isso, tarefa fácil. Talvez valha a pena.
Sem dúvida, este ano, tudo parece diferente. Pelo menos aos meus olhos, poderá tudo ser vivido de modo desigual. Mas sobre isso não há, para já, muito a adiantar.

P.S. – A foto é de um momento descontraído e divertido que consegui em Paris. A cidade revigora-me sempre e, de algum modo, também já se tornou um hábito voltar lá anualmente.

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