Ver a velhice chegar toca-nos o coração. A mim particularmente enternece-me, claro se for uma velhice saudável e feliz. Mas também me inquieta a alma por perceber que o fim se aproxima a passos largos, por vezes de forma tão dolorosa.
A velhice não poupa nada nem ninguém. Chega a todos, fazendo-nos perceber a força do tempo. Chega todos os dias, mais e mais um bocadinho. Faz com que se façam coisas tolas e com que se percam as forças. Às vezes, faz endoidecer um pouco quem está ao redor e com que se esgote a paciência ou o alento de quem cuida. Morre-se todos os dias um bocadinho. Mas vive-se o que ainda há para viver. E, quantas e quantas vezes, há felicidade em todos esses momentos.
Na pequena família cá de casa, há um cão. Mais do que isso, há um amigo, companheiro de jornadas com 12 anos. Tanto e tão pouco. Já viveu connosco imensas coisas, esteve em muitos momentos, fez-nos sorrir e ser felizes. Mas, ao mesmo tempo, é tão pouco, perto do que gostaríamos que ainda tivesse para viver. Talvez não consiga. Caminha para os 13 e todos os dias cai um bocadinho. Custa vê-lo envelhecer. Custa reconhecer que um dia destes nos vai deixar. Custa respirar fundo e tentar dar-lhe o melhor de nós todos os dias. Às vezes, esperamos demais. Às vezes ainda vemos nele o cão que era até há tão pouco tempo atrás. Mas, sobretudo, vemos no olhar que ainda quer viver mais.
Porque a velhice dói. Dói-lhe a ele e dói-nos a nós, pelo menos no coração.
A velhice não poupa nada nem ninguém. Chega a todos, fazendo-nos perceber a força do tempo. Chega todos os dias, mais e mais um bocadinho. Faz com que se façam coisas tolas e com que se percam as forças. Às vezes, faz endoidecer um pouco quem está ao redor e com que se esgote a paciência ou o alento de quem cuida. Morre-se todos os dias um bocadinho. Mas vive-se o que ainda há para viver. E, quantas e quantas vezes, há felicidade em todos esses momentos.
Na pequena família cá de casa, há um cão. Mais do que isso, há um amigo, companheiro de jornadas com 12 anos. Tanto e tão pouco. Já viveu connosco imensas coisas, esteve em muitos momentos, fez-nos sorrir e ser felizes. Mas, ao mesmo tempo, é tão pouco, perto do que gostaríamos que ainda tivesse para viver. Talvez não consiga. Caminha para os 13 e todos os dias cai um bocadinho. Custa vê-lo envelhecer. Custa reconhecer que um dia destes nos vai deixar. Custa respirar fundo e tentar dar-lhe o melhor de nós todos os dias. Às vezes, esperamos demais. Às vezes ainda vemos nele o cão que era até há tão pouco tempo atrás. Mas, sobretudo, vemos no olhar que ainda quer viver mais.
Porque a velhice dói. Dói-lhe a ele e dói-nos a nós, pelo menos no coração.
Custa ver assim. Eles fracos e nós sem poder fazer nada. São os dois muito bonitos :)
ResponderEliminarVolta & Meia
Facebook
Muito obrigada Ângela! :)
EliminarComo eu te compreendo! No ano passado morreu o meu Golden com 12 anos, é uma perda insubstituível.
ResponderEliminarÉ injusto que vivam tão pouco tempo por isso o mínimo que podemos fazer é proporcionar-lhes a melhor vida possível.
Beijinhos
Tens razão! Deviam ser eternos <3 Obrigada por teres passado por cá. Beijinho
Eliminar